terça-feira, 28 de setembro de 2010

ERRADICAÇÃO AO TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO



O CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS CREUSLLI DE SOUZA RAMOS, desenvolve projeto interdisciplinar que engloba as famílias de mais de 1.300 estudantes desde a 1ª fase do primeiro segmento a 1ª fase do segundo e terceiro segmento .
O projeto foi financiado pela ONG REPORTER BRASIL é esta sendo desenvolvido em todas as áreas de conhecimento do centro o objetivo do projeto e levar ate os alunos é comunidade externa o conhecimento sobre o trabalho escravo presente em nossa região diminuir, por meio da educação, o número de trabalhadores da região aliciados para o trabalho escravo na Amazônia e no Cerrado . Difundir o conhecimento a respeito de tráfico de pessoas e trabalho escravo rural contemporâneo como forma de combater essa violação dos direitos humanos. Durante as palestras e discussões sobre o tema abordado nas salas de aulas foram dados depoimentos de alunos que já foram enganados com falsas promessas por fazendeiros de nossa região alunos que tiveram e suspeitam ter ainda parentes sendo escravizados pois os mesmos saíram a procura de trabalho em fazendas e nunca mais voltaram foram desenvolvidas atividades pelos alunos e apresentados em mais uma noite cultural com o tema ERRADICAÇÃO AO TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO a noite cultural abrilhantada com as apresentações dos nossos alunos como :poesias,poemas, parodias,literatura de cordel ,teatros exposições de,historias em quadrinho,cartazes desenhos com grafitte pinturas em tela e tecidos enriquecidos com palestras inclusive uma com ,Rui Leonardo Gerente de Educação no campo representante da SEDUC que falou ,o que é a COTRAE, é a importância da educação voltada ao trabalho escravo contemporâneo,nosso dever de educadores idealizadores de um mundo mais justo e fraterno, é abolir essa vergonha do trabalho escravo contemporâneo presente em nosso meio em pleno século XXl.
Vejam alguns trabalhos de alunos do Ceja Creuslhi de Souza Ramos.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010


a) Missão
Diminuir, por meio da educação, o número de trabalhadores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste aliciados para o trabalho escravo na Amazônia e no Cerrado brasileiros. Difundir o conhecimento a respeito de tráfico de pessoas e trabalho escravo rural contemporâneo como forma de combater essa violação dos direitos humanos.
b) Descrição da ação e de sua inovação
O programa realiza, nos municípios com alto índice de tráfico de seres humanos, formações de lideranças populares, professores e educadores sobre trabalho escravo contemporâneo e temas correlatos, para que possam multiplicar, na sala de aula e nas comunidades, as informações sobre esse tema.

terça-feira, 14 de setembro de 2010


A Lei Áurea, assinada em 13 de maio de 1888, decretou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre outra. O código penal em seu artigo 149 deixa bem claro a condição de crime: ''reduzir alguém na condição análoga a de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou jornadas exaustivas, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão da divida contraída com o empregador.”.
Porém o trabalho escravo e degradante se manteve de outra maneira no sistema, extinto com a Lei Áurea, a propriedade legal era permitida, no entanto era muito mais caro comprar e manter um escravo. A quantidade de escravos era uma medida da riqueza de um fazendeiro assim como hoje em dia o numero de cabeças de gado mostra o poder econômico de um pecuarista. O negro africano era um investimento caro, que poucas pessoas podiam bancar.
Hoje, o custo de um trabalhador “escravo” é quase zero: pagam-se apenas o transporte e, no máximo, a dívida que o sujeito tem nas “famosas pensões pioneiras”. Em muitos casos e até esse gasto inicial é cobrado do trabalhador, o que faz com que esse primeiro investimento seja nulo.
Desde a década de 70, acorre nos estados da região Norte e no Mato Grosso uma rápida expansão de fronteira agrícola, que avança sobre a Amazônia. É necessária muita mão- de- obra para transformar a floresta em grandes extensões de pastos e plantações. Como forma de baratear o custo de produção na terra ocupada e aumentar seu poder de competir com outros fazendeiros alguns proprietários deixam de honrar direitos trabalhistas e acabam utilizando muitas formas de exploração, entre elas o trabalho escravo contemporâneo.
A década de 1980 trás profundas modificações no cenário regional, reflexo de mudanças vivida pelo povo brasileiro,assim a região do Araguaia também se modifica,trazendo com essas modificações novas relações entre os sujeitos sociais.
Os conflitos de terra, que deram notoriedade á região diminuem concentrando-se em alguns pontos específicos, casos de violências e assassinatos de lavradores, nesse sentido valem ressaltar que o trabalho escravo contemporâneo encontra-se presente no espaço geográfico de Confresa Mato Grosso onde foram registradas várias ocorrências, entre elas ressaltamos aqui a Empresa Destilaria Gameleira que foi denunciada ao Ministério do Trabalho, acusada de trabalho escravo, segundo afirmação do Auditor Fiscal do Trabalho e coordenador do Grupo Móvel de fiscalização, Humberto Célio Pereira. Nos alojamentos, havia superlotação que exalavam mau cheiro, não havia água tratada e á alimentação estava estragada, todas essas características confirmam a existência da escravidão contemporânea.

Maria José Coelho
Agente especial Escravo Nem Pensar