segunda-feira, 11 de abril de 2011

Erradicação do trabalho escravo contemporâneo



Em 10 municípios de seis Estados do país, professores, estudantes, sindicatos e entidades da sociedade civil dedicaram-se a desenvolver ações para prevenir o trabalho escravo rural contemporâneo. Apoiados pelo programa educacional "Escravo, Nem Pensar!" coordenado pela ONG Repórter Brasil, e pela Catholic Relief Service, onze projetos comunitários elaboraram soluções diversificadas e criativas para alertar crianças, jovens e adultos sobre a triste persistências da exploração de mão de obra escrava.

Os projetos foram selecionados por meio de edital lançado no início de 2010 pelo programa "Escravo nem pensar" e estão sendo divulgados através do site escravonempensar.org.br e cartilhas distribuida pela ONG.

Ano e local de realização:

Em 2010, no município de Confresa.

Esta experiência recebeu recursos do Fundo de apoio a projetos do "Escravo, nem pensar!".

Escola ou entidade responsável e parceiros:

Organização: Centro de Jovens e Adultos Creuslhi de Souza Ramos

Parceria: Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae-MT), Centro de Formação e Atualização de Professores (Cefapro) e Servico Nacional de Aprendizagem Rural (Senar)

Descrição do projeto:

O objetivo do projeto era sensibilizar a comunidade para o combate e erradicação do trabalho escravo contemporâneo, por meio de atividades em diferentes áreas do conhecimento – Linguagem, Ciências Humanas e Sociais, Ciências da Natureza e Matemática – oficinas e mostra cultural. Alunos e alunas da escola assistiram a filmes sobre o tema do trabalho escravo, participaram de oficinas sobre direitos trabalhistas e de leitura, realizaram pesquisas sobre as regiões com maior número de trabalhadores escravizados, e confeccionaram desenhos, pinturas, poesias, peça de teatro, literatura de cordel e histórias em quadrinho.

Os materiais produzidos foram expostos na V Noite Cultural, aberta à comunidade. Nessa mesma noite, os alunos apresentaram uma peça de teatro sobre o massacre de trabalhadores rurais sem-terra em Eldorado dos Carajás. Estima-se que mais de 400 pessoas assistiram às apresentações.O representante da Coetrae de Mato Grosso e Gerente em Educação do Campo, professor Rui Leandro Silveira, realizou, a convite das professoras, uma palestra sobre o que é a comissão e a importância de se discutir o trabalho escravo nas escolas.

Em parceria com o Senar, foram oferecidas oficinas de cooperativismo e produção artesanal de sabonetes às quais os alunos e alunas não deixaram de comparecer um só dia.


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