Sabemos que a escola é um lugar de construção,
não só do conhecimento, mas também da identidade, de valores, de afetos onde as pessoas, sem deixar de ser o que é,
se moldam de acordo com a sociedade em que esta inserido, é também neste espaço
que as diferenças precisam serem entendidas/ respeitadas .
Na tentativa de erradicar o preconceito e a
discriminação das diferentes culturas e costumes que enriquece a nossa região
que apresenta uma mistura de povos oriundos de vários estados. Agraciadas por
estas riquezas de misturas, professores do CEJA, buscaram trabalhar com seus
alunos a diversidade que enriquece acultura de Confresa,
Para fortalecer
nossa identidade é fundamental aliarmos dois movimentos. O primeiro tem como
foco gerar o reconhecimento a partir da vivência, do cotidiano e da cultura local. Nesse sentido é necessário que seja feito um resgate
da história e das tradições locais, encontrando trabalhando os elementos que
possam servir de referência.
Nesta perspectiva trazendo o conhecimento do
diverso para dentro da escola, como comidas típicas de vários estados e alguns
países, vestimentas, danças musicas, teatro cordel, entre outros, exposições de
trabalhos, como pinturas e artesanato, além de palestras voltadas para economia
solidaria.
Certos de que não podemos
trabalhar com nossos alunos identidade diversidade e cultura sem fomentar Economia Solidária no currículo de EJA, pois Economia Solidaria busca Identificar as demandas de processos educativos na formação é elevação de escolaridade, construção do conhecimento, e valorização
dos sujeitos da Educação de Jovens e Adultos.
Até por que ECONOMIA
SOLIDÁRIA pode ser compreendida como reconhecimento, valorização e respeito à
diversidade popular e social, na construção de uma nova identidade que tem na
autogestão, no trabalho associado. No entanto a educação de jovens e adultos
precisa levar aos alunos a Construção uma Identidade
cultural entrelaçada com uma economia, a
partir da nossa diversidade, consolidando nossos símbolos.
A implementação da Economia Solidária, enquanto
elemento do currículo,é algo possível, porém ainda são vários os desafios que a
Educação popular terá que enfrentar, mesmo as Orientações Curriculares da
Secretaria de Educação de Estado de Mato Grosso (SEDUC-MT) para a EJA abordando
essas questões os professores da EJA ainda dependem de qualificação/capacitação
para incluir em seus planejamentos atividades que levem os alunos a conhecer a
aceitar as propostas fomentadas pela Economia Solidária.
Por
Maria Jose Coelho de Castilho
Educadora em Economia Solidaria, Coordenadora
Pedagógica CEJA Confresa-MT. Gestão 2012 mariajosehistoria@hotmail.com
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