terça-feira, 19 de abril de 2011

ECONOMIA SOLIDÁRIA: PRINCÍPIOS E PERSPECTIVAS



No dia 19/03 os Alunos e Professores do Centro de Educação de Jovens e Adultos Creuslhi de Souza Ramos da Área de ciências Humanas e Sociais , apresentaram o primeiro seminário deste primeiro trimestre para reposição de aulas em virtude do centro ter passado por uma pequena reforma na primeira semana de aula. A área de ciências humanas trabalhou o tema ECONOMIA SOLIDÁRIA: PRINCÍPIOS E PERSPECTIVAS, pois a mesma esta presente na matriz curricular como eixo norteador que deverá estar sendo contemplada nas áreas de conhecimento. Os educando explicaram que Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar ainda é um movimento amplo e profundo, cujas raízes históricas se encontram nas ações e nas lutas de organização de trabalhadores, de movimentos populares, de grupos engajados nas universidades e nas igrejas. Um movimento vivo, dinâmico, que se fortalece e se organiza cada vez mais e que começa a contar também com apoio de governos, foi discutido ainda no seminário como participar. Das associações deixando claro que

A Economia Solidária não é um sonho distante. Ela já está acontecendo, hoje, aqui mesmo, agora. E está crescendo rapidamente, espalhando pelo país inteiro, em milhares de empreendimentos econômicos Apoiando a criação de um novo empreendimento econômico solidário. Foi discutindo também que é necessária a criação e participação dos interessados.

Em Fóruns e Feiras de Economia Solidária nos municípios e estado, que são ocasiões de encontro e de troca de informações para os que produzem e os que consomem de forma solidária.

Juntando-se a empreendimentos já existente em nosso município discutiram ainda como formar uma cooperativa, uma associação ou grupos para produzir, vender, comprar ou conseguir crédito.

Falaram ainda sobre o comercio justo e o comercio injusto

Que o comércio mundial exerce forte controle de preços nos mercados locais e internacionais. Em razão disso, os pequenos produtores quase não têm influencia nas decisões políticas sobre o comércio e os seus rendimentos ficam achatados em razão dos preços determinados pelas grandes empresas. Deixaram bem claro os princípios e objetivos do comercio justo, que são.

Fins éticos, com o respeito e a preocupação pelas pessoas e pelo meio ambiente, colocando as pessoas acima do lucro;

O estabelecimento de boas condições de trabalho, utilizando-se materiais, aos produtores e produtoras um preço que assegure um rendimento digno, a proteção ambiental e a segurança econômica. Alunos do ensino médio montaram uma pequena feira, de alimentação e alunos da uno docência com multi-mistura e doces. Percebe-se que o seminário voltado pra economia solidaria chamou atenção tanto os alunos do centro quanto da comunidade externa que vieram assistirem o seminário. O centro Educação Creuslhi de Souza Ramos conta com alguns professores com formação em Economia Solidaria, pois os mesmos vêm desde 2009 participando de formações oferecidas, pelo Centro de Formação de Economia Solidaria do Estado de Mato Grosso.

"NÃO HÁ SABER MAIS OU MENOS, HÁ SABERES DIFERENTE"

PAULO FREIRE


MARIA JOSÉ GOMES COELHO CASTILHO

COORDENADORA DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Lousa digital, carteiras eletrônicas e animações em 3D: ferramentas da escola do futuro


No quadro negro, as imagens se movimentam com o toque das mãos. Nas tradicionais carteiras, além de cadernos e lápis, as crianças podem acessar a internet. A cena que parece ser de um filme de ficção científica está mais real do que se imagina. Essas e várias outras tecnologias já estão sendo utilizadas em escolas brasileiras.

Em Pelotas (RS), a Escola de Ensino Fundamental e Médio Mário Quintana já aderiu às lousas digitais desde junho do ano passado. Segundo a professora de língua portuguesa da escola, Thaís de Almeida Rochefort, a ferramenta permitiu que os alunos dessem “vida aos conhecimentos”. “Assuntos antes tratados de maneira menos interativa, agora fazem com que os alunos se sintam parte deles, co-autores”, explica.

Ela e outros professores têm recebido treinamentos constantes para se adaptar à nova tecnologia. “A cada aula descobrimos novas possibilidades de tornar a escola mais próxima e significativa”, conta, ao ressaltar que a reação dos alunos não poderia ser mais positiva.

Um exemplo de programa que pode ser utilizado na lousa digital é o software em três dimensões. Com ele, os professores podem elaborar aulas interativas, revelando o interior de uma célula, o relevo de um mapa, ou até mesmo os músculos do corpo humano. Basta, por exemplo, tocar o dedo na tela para o sistema solar aparecer e se movimentar.

Desenvolvido pela empresa P3D, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e o Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec), o software já está sendo utilizado em 200 escolas privadas e 30 públicas no Brasil. O programa não tem texto, nem guia de voz, somente imagens de grande qualidade gráfica. Segundo a professora Jane Vieira, executiva da P3D, esta característica é uma vantagem porque as imagens podem ser usadas com qualquer material didático, independentemente de filosofia, pedagogia e didática. Jane Vieira garante que em breve o instrumento será oferecido em software livre, o que permitirá que todas as escolas utilizem gratuitamente.

Já no município de Serrana (SP), cidade próxima a Ribeirão Preto, as carteiras eletrônicas são a novidade. Conhecidas como Lap Tup-niquim, elas dispõem de uma tela sensível a toques, sobre a qual se pode escrever, fazer desenhos ou equações. O tampo pode ser levantado, e abaixo dele fica um teclado, caso seja necessário digitar. A CPU do computador fica acoplada embaixo da carteira.

Desenvolvidas em parceria pelo Centro de Pesquisas Renato Archer (Cenpra), de Campinas, instituição do Ministério da Ciência e Tecnologia, e pela Associação Brasileira de Informática (Abinfo), empresa abrigada na Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas (Ciatec), cerca de 300 carteiras eletrônicas já estão sendo utilizadas na Escola Municipal Maria Celina. De acordo com Victor Mammana, idealizador do projeto, o diferencial da carteira é justamente a superfície de interação. “Como diz Bill Gates, a próxima revolução não será de conteúdo nem da forma de apresentá-lo, mas, sim, da maneira como o corpo humano irá interagir com a tecnologia”, afirma. O projeto tem apoio da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação.

(Renata Chamarelli)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Erradicação do trabalho escravo contemporâneo



Em 10 municípios de seis Estados do país, professores, estudantes, sindicatos e entidades da sociedade civil dedicaram-se a desenvolver ações para prevenir o trabalho escravo rural contemporâneo. Apoiados pelo programa educacional "Escravo, Nem Pensar!" coordenado pela ONG Repórter Brasil, e pela Catholic Relief Service, onze projetos comunitários elaboraram soluções diversificadas e criativas para alertar crianças, jovens e adultos sobre a triste persistências da exploração de mão de obra escrava.

Os projetos foram selecionados por meio de edital lançado no início de 2010 pelo programa "Escravo nem pensar" e estão sendo divulgados através do site escravonempensar.org.br e cartilhas distribuida pela ONG.

Ano e local de realização:

Em 2010, no município de Confresa.

Esta experiência recebeu recursos do Fundo de apoio a projetos do "Escravo, nem pensar!".

Escola ou entidade responsável e parceiros:

Organização: Centro de Jovens e Adultos Creuslhi de Souza Ramos

Parceria: Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae-MT), Centro de Formação e Atualização de Professores (Cefapro) e Servico Nacional de Aprendizagem Rural (Senar)

Descrição do projeto:

O objetivo do projeto era sensibilizar a comunidade para o combate e erradicação do trabalho escravo contemporâneo, por meio de atividades em diferentes áreas do conhecimento – Linguagem, Ciências Humanas e Sociais, Ciências da Natureza e Matemática – oficinas e mostra cultural. Alunos e alunas da escola assistiram a filmes sobre o tema do trabalho escravo, participaram de oficinas sobre direitos trabalhistas e de leitura, realizaram pesquisas sobre as regiões com maior número de trabalhadores escravizados, e confeccionaram desenhos, pinturas, poesias, peça de teatro, literatura de cordel e histórias em quadrinho.

Os materiais produzidos foram expostos na V Noite Cultural, aberta à comunidade. Nessa mesma noite, os alunos apresentaram uma peça de teatro sobre o massacre de trabalhadores rurais sem-terra em Eldorado dos Carajás. Estima-se que mais de 400 pessoas assistiram às apresentações.O representante da Coetrae de Mato Grosso e Gerente em Educação do Campo, professor Rui Leandro Silveira, realizou, a convite das professoras, uma palestra sobre o que é a comissão e a importância de se discutir o trabalho escravo nas escolas.

Em parceria com o Senar, foram oferecidas oficinas de cooperativismo e produção artesanal de sabonetes às quais os alunos e alunas não deixaram de comparecer um só dia.


terça-feira, 5 de abril de 2011

O QUE É AUTISMO


O autismo, também chamado de Transtorno do Espectro Autista, é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética e é causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo, por exemplo.

Caracteriza-se por dificuldades significativas na comunicação e na interação social, além de alterações de comportamento, expressas principalmente na repetição de movimentos, como balançar o corpo, rodar uma caneta, apegar-se a objetos ou enfileirá-los de maneira estereotipada. Todas essas alterações costumam aparecer antes mesmo dos 3 anos de idade, em sua maioria, em crianças do sexo masculino.

Para o autista, o relacionamento com outras pessoas costuma não despertar interesse. O contato visual com o outro é ausente ou pouco frequente e a fala, usada com dificuldade. Algumas frases podem ser constantemente repetidas e a comunicação acaba se dando, principalmente, por gestos. Por isso, evita-se o contato físico no relacionamento com o autista - já que o mundo, para ele, parece ameaçador. Insistir neste tipo de contato ou promover mudanças bruscas na rotina dessas crianças pode desencadear crises de agressividade.

Para minimizar essa dificuldade de convívio social, vale criar situações de interação. Respeite o limite da criança autista, seja claro nos enunciados, amplie o tempo para que ele realize as atividades propostas e sempre comunique mudanças na rotina antecipadamente. A paciência para lidar com essas crianças é fundamental, já que pelo menos 50% dos autistas apresentam graus variáveis de deficiência intelectual. Alguns, ao contrário, apresentam alto desempenho e desenvolvem habilidades específicas - como ter muita facilidade para memorizar números ou deter um conhecimento muito específico sobre informática, por exemplo. Descobrir e explorar as 'eficiências' do autista é um bom caminho para o seu desenvolvimento.


Fonte: revista nova escola

sexta-feira, 1 de abril de 2011

I SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO



O Centro de Educação de Jovens e Adultos "Creuslhi de Souza Ramos", realizou neste sábado (26/03) juntamente com área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias o I Seminário em Educação no Trânsito, focado na realidade da comunidade de Confresa. O tema Educação no Trânsito faz parte de um projeto da área de CNM que será desenvolvido durante o ano letivo. A Profª Zélia Diniz falou sobre as deficiências dos acidentes no trânsito, os Professores Eraldo Aconsoerde e Silvia Maria apresentou um video feito nas ruas da cidade, mostrando as dificuldades no trânsito em nosso município. Os Professores Edivirgem e João Severo apresentaram slides sobre a Educação no Trânsito, houve um teatro organizados pelos professores Adilson, Adailza, Daniel e Wesley, logo após, teve um simulado de acidente feito pelos professores Ronan, Sérgio e Rosângela. Pra encerrar a noite contamos com a participação do psicológo Clóvis Hericson mostrando o que a imprudência no trânsito pode causar. Finalizamos o seminário com grande êxito.



RENATA DE SOUSA PINHEIRO
Coordenadora da Área de CNM